Introdução. As fracturas da apófise odontóideia constituem entre 10 e 15% de todas as fracturas cervicais. Decidir quando operá-las é um problema actualmente controverso; o dilema cirúrgico contra o conservador continua em vigor. Doentes e métodos. Desenhou-se um estudo prospectivo, para todos os doentes que deram entrada no Serviço de Neurocirurgia do Hospital Central de Maputo (Moçambique) com o diagnóstico de fractura da apófise odontóideia , de Juunho de 1997 a Maio de 1998. O seguimento evolutivo foi cumprido sistematicamente até Maio de 2000. Todos receberam tratamento conservador com colar cervical de gesso.
Resultados Foram diagnosticados 6 casos, com predomínio do sexo masculino (83,3%). As idades estiveram compreendidas entre os 17 e os 42 anos, com idade média de 26,16 anos. A etiologia mais frequente foi o acidente de viação com 66,6%. A fractura tipo II foi a mais frequente, com 4 afectados. 100% dos indivíduos estudados referiam dor na região posterior do pescoço. Observou-se disparesia e igualmente monoparesia braquial em 33,3% dos indivíduos. Quatro consolidaram a fractura ao terceiro mês, um ao segundo e outro ao quarto mês. 66,6% recuperaram totalmente. Conclusões. Os autores recomendam, baseando-se na revisão da literatura e na sua experiência prática, para as fracturas tipo I e III tratamento conservador, para as tipo IIA, tratamento cirúrgico imediato e para as tipo II, tratamento cirúrgico dependente de vários factores: deslocamento superior a 4 mm, idade superior aos 40 anos, bem como diagnóstico tardio, superior a uma semana.
Palabras claveAcidente de viaçãoColar cervical de gessoMoçambiqueOdontóideiasCategoriasNeurocirugíaTraumatismos
TEXTO COMPLETO(solo disponible en lengua castellana / Only available in Spanish)
Si ya es un usuario registrado en Neurologia, introduzca sus datos de inicio de sesión.
Rellene los campos para registrarse en Neurologia.com y acceder a todos nuestros artículos de forma gratuita
¿Olvidó su contraseña? Introduzca su correo electrónico y le haremos llegar una nueva
Estimado usuario de Revista de Neurología,
Debido a la reciente fusión por absorción de VIGUERA EDITORES, S.L.U., la entidad gestora de las publicaciones de Viguera Editores, entre ellas, Revista de Neurología, por EVIDENZE HEALTH ESPAÑA, S.L.U., una de las sociedades también pertenecientes al Grupo Evidenze, y con la finalidad de que Usted pueda seguir disfrutando de los contenidos y distintos boletines a los que está suscrito en la página web de neurologia.com, es imprescindible que revise la nueva política de privacidad y nos confirme la autorización de la cesión de sus datos.
Lamentamos informarle que en caso de no disponer de su consentimiento, a partir del día 28 de octubre no podrá acceder a la web de neurologia.com
Para dar su consentimiento a seguir recibiendo la revista y los boletines de neurologia.com vía correo electrónico y confirmar la aceptación de la nueva política de privacidad, así como la cesión de sus datos a Evidenze Health España S.L.U., el resto de las entidades del Grupo Evidenze y sus partners y colaboradores comerciales, incluyendo la posibilidad de llevar a cabo transferencias internacionales a colaboradores extranjeros, pulse en el siguiente enlace: