A interacção entre epilepsia e gravidez tem sido estudada durante muitos anos; no entanto, o risco associado a antiepilépticos individualmente não foi até a data caracterizado adequadamente. Além disso, desconhece-se virtualmente a possível teratogenicidade dos novos antiepilépticos. Dada a complexidade dos mecanismos envolvidos, a evidência crucial necessária pode apenas ser obtida através de ensaios baseados numa população muito vasta. Para este fim foi instituído um ensaio colaborativo multicêntrico Europeu. Os objectivos específicos incluem a avaliação do risco de malformações fetais major e do atraso do crescimento pré-natal após exposição a antiepilépticos, verificação do padrão de anomalias congénitas associadas a antiepilépticos mais antigos e mais recentes e suas combinações, e a identificação de possíveis relações com a dosagem e com uma variedade de outros factores de risco. Todas as mulheres expostas a antiepilépticos no momento da concepção são elegíveis para inclusão. O protocolo é puramente observacional e não requer qualquer mudança na prescrição nem na política de tratamento, as quais são deixadas à discrição do médico assistente. Os dados obtidos durante a observação prospectiva durante e até um ano após o nascimento são regularmente registados em formulários especialmente criados para o efeito e introduzidos nos Registos Regionais antes de serem transferidos para um Registo Central Europeu de Fármacos Antiepilépticos e Gravidez (EURAP). A avaliação da incidência e da prevalência de endpoints teratogénicos basear-se-á exclusivamente em casos incluídos antes de ser conhecido o resultado fetal e em qualquer dos casos nunca após a 16ª semana de gravidez. Os casos incluídos após o nascimento, após a 16ª semana de gravidez ou após diagnóstico pré-natal serão referidos apenas para fins descritivos. O estudo está a ser implementado gradualmente em 19 países da Europa Ocidental e Oriental. A ampla participação dos médicos interessados é essencial para a obtenção dos objectivos do estudo, que se espera conduzirem a avanços importantes no aconselhamento pré-concepção e no tratamento clínico geral de mulheres com epilepsia.
Palabras claveGravidezMulherCategoriasEpilepsias y síndromes epilépticos
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