Evolução do consumo de fármacos
antiparkinsónicos em Espanha
Resumo. Introdução. Nos últimos anos foram lançados no mercado novos antiparkinsónicos, tendo-se levantado uma polémica sobre a segurança de alguns fármacos. Objectivo. Analisar a evolução do consumo dos antiparkinsónicos e novos fármacos. Material e métodos. Etudio do consumo dos antiparkinsónicos (1989-1998). Os dados foram obtidos das bases ECOM, do Ministério da Saúde e Consumo, e TEMPUS, do Instituto Nacional de Estatística. Os fármacos foram classificados pela Classificação Anatómico-Terapêutico-Química (ATC). O consumo expressou-se em dose diária definida (DDD), e os custos em euros (n). Os fármacos comercializados desde 1990 foram classificados como novos fármacos e os restantes como fármacos clássicos.
Resultados O consumo total dos fármacos aumentou desde 1,92 DDD/1.000 habitantes/dia em 1989 até 3,64 DDD/1.000 hab./dia em 1998. Os fármacos com maior incremento de consumo foram a selegilina, pergolida e levodopa. O custo farmacêutico total triplicou. O aumento do consumo dos novos fármacos foi menor (1,2% do total em 1991 e 6,6% em 1998) do que os seus custos (6,7% do total em 1991 e 38,8% em 1998). O custo por DDD dos novos fármacos aumentou cinco vezes (1989: 2,55n e 1998: 13,59n) e o dos fármacos clássicos foi similar (1989: 0,54n e 1998: 0,62n. Conclusões. O consumo total de fármacos antiparkinsónicos aumentou progressivamente. O consumo de selegilina também aumentou apesar da polémica sobre a sua segurança. Os novos fármacos tiveram um grande impacto económico. [REV NEUROL 2002; 34: 612-7]
Palavras chave.
Palabras claveAgentes antiparkinsónicosAnálise de custosCustosCustos farmacológicosDoença de ParkinsonUtilização de fármacosCategoriasCalidad, Gestión y Organización AsistencialNeurodegeneraciónTrastornos del movimiento
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