Objectivos. A caracterização clínica dos doentes com deterioração intelectual e envolvimento frontal na neuroimagem. Doentes e métodos. Doentes diagnosticados com demência ou perturbação neurocognitiva ligeira pela DSM-IV e provas neuropsicológicas, com atrofia e hipoperfusão frontal na TAC e na SPECT.
Resultados 18 doentes, predomínio feminino 5:1, com uma média de 74 anos de idade e antecedentes familiares de demência em 38% dos casos. O atraso médio até à consulta foi de dois anos, e a queixa mais precoce foi amnésia. Na primeira consulta, 61% dos doentes tinham alterações psicóticas ou da personalidade e 38% parkinsonismo, as funções cognitivas mais frequentemente afectadas nesse momento foram a executiva, a linguagem e a memória anterógrada, em igual percentagem. Associado à atrofia e hipoperfusão frontal, em todos os casos, houve afecção temporal em 88% e parietal em 38%. O electroencefalograma foi lento em 33% dos casos. O curso evolutivo foi progressivo, mas em 27% dos doentes observaram-se flutuações. 13 doentes cumpriram os critérios clínicos de demência frontotemporal, quatro dos quais, também os de demência com corpos de Lewy, e os cinco restantes cumpriram os da doença de Alzheimer.
Palabras claveDemência com corpos de LewyDemência frontotemporalDoença de AlzheimerCategoriasDemenciaNeurodegeneraciónNeuroimagenNeuropsiquiatría
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