Introdução. Uma elevada percentagem de indivíduos com paralisia cerebral (PC) apresenta lesões cerebrais evidenciadas por técnicas de neuroimagem. No seu conjunto, existe um padrão de alteração cerebral heterogéneo. Desenvolvimento. São revistos os estudos que descreveram a alteração cerebral na PC pelo uso de técnicas de neuroimagem estrutural e funcional. Consideram-se as lesões cerebrais observadas em função do tipo de PC e considerando a idade de gestação. Conclusões. Segundo os estudos de neuroimagem estrutural na diplegia espástica, existe um padrão cerebral diferenciado em função da idade de gestação. Nos indivíduos prematuros com diplegia espástica, observa-se um predomínio de envolvimento da substância branca periventricular. Na tetraplegia espástica sobressaem principalmente as lesões córtico-subcorticais e a hipoplasia do corpo caloso. Na hemiplegia existe um predomínio de lesões unilaterais. Os indivíduos com hemiplegia podem apresentar envolvimento da substância branca, lesões córtico-subcorticais e malformações cerebrais congénitas. Nestes indivíduos, alguns dos padrões lesionais observados parecem relacionar-se com a sintomatologia que apresentam. A PC discinética caracteriza-se por ausência de lesão e alteração dos gânglios da base e tálamo. Contudo, existem poucos estudos que comparem os achados de neuroimagem estrutural e funcional, tendo em conta os distintos tipos de PC.
Palabras claveEspasticidadeIdade gestacionalNeuroimagem estruturalNeuroimagem funcionalParalisia cerebralTetraplegiaCategoriasNervios periféricos, unión neuromuscular y músculoNeuroimagen
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