A. Gil-Nagel[REV NEUROL 2002;34:391-396]PMID: 12022059DOI: https://doi.org/10.33588/rn.3404.2001500OPEN ACCESS
Volumen 34 |
Número 04 |
Nº de lecturas del artículo 5.811 |
Nº de descargas del PDF 297 |
Fecha de publicación del artículo 16/02/2002
Introdução. A epilepsia é a terceira doença neurológica mais comum no idoso. O diagnóstico de epilepsia nesta idade está a aumentar porque cada vez mais pessoas atingem uma idade avançada, ao mesmo tempo que o conhecimento do médico sobre esta doença é maior do que no passado. As convulsões são suspeitas em doentes com redução episódica do estado de consciência e da função neurológica, no entanto, as convulsões podem ser a causa da alteração cognitiva e de episódios nocturnos de disfunção neurológica. Desenvolvimento. O espectro etiológico da epilepsia nos idosos é diferente da dos adultos mais jovens devido à elevada prevalência de doenças vasculares cerebrais e doenças degenerativas do sistema nervoso central. A selecção e a dose de fármacos antiepilépticos requer a devida atenção para situações farmacocinéticas e farmacodinâmicas especiais, as quais sâo frequentes em doentes idosos. As alterações que ocorrem na idade avançada são responsáveis por uma distinta farmacocinética, por uma tolerância diminuída a antiepilépticos e por doenças sistémicas concomitantes. Além disso, uma fraca adesão e a politerapia podem complicar a terapêutica. Conclusões. A gabapentina possui propriedades farmacocinética favoráveis: inexistência de metabolismo hepático, não ligação às proteínas, e facilidade de calcular o regime para doentes com insuficiência renal. Por estes motivos é um bom candidato para o tratamento de convulsões no idoso.
Palabras claveEpilepsias do idosoCategoriasEpilepsias y síndromes epilépticosNeurogeriatría
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