Introdução. O espasmo massivo infantil (EMI) é uma síndroma epiléptica dependente da idade, surge antes do ano de vida, caracterizada por atraso no desenvolvimento psicomotor, espasmos massivos e hipsarritmia. Existem classificações que incluem apenas o electroencefalograma (EEG), sem o relacionar com o padrão de crise associado ao EMI, que possa estabelecer um tratamento que melhore a recorrência das crises nesta população de acordo com os achados do EEG e padrões das crises epilépticas. Doentes e métodos. São incluídos 100 EEG de doentes com o diagnóstico de EMI, com idades entre os 2 e os 12 meses, seleccionados pela classificação de Hrachovy para identificar a hipsarritmia clássica e modificada, e para correlacioná-la com o padrão de crises epilépticas associadas a EMI.
Resultados A variante de hipsarritmia encontrada foi a modificada, e em apenas 9% dos casos verificou-se a hipsarritmia clássica. No primeiro caso, o EMI apresentou-se em flexão, com crises tónicas generalizadas, e no segundo, crises tónicas generalizadas e EMI mistos. A idade de início foi entre os 2 e os 4 meses. Conclusões. Comparando os resultados obtidos com outras publicações, no EEG foi mais comum a hipsarritmia modificada com crises parciais e tónicas generalizadas associadas ao EMI e na clássica, o EMI mista. Deve considerar-se que a ausência desta variante não exclui o diagnóstico do EMI, mas a sua presença agrava o prognóstico.
Palabras claveCrises tónicasEspasmo massivo infantilSíndroma epilépticoCategoriasNeuropediatría
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