Introdução. A neurocisticercose (NCC) em crianças é uma entidade que se julgava pouco frequente, mas à medida que melhoraram os métodos de diagnóstico por imagem e as provas imunológicas, foi possível confirmar mais casos. Esta doença tem-se mostrado mais prevalente entre os países em desenvolvimento, mas nos últimos anos tem-se encontrado um incremento na incidência nos países desenvolvidos. Doentes e métodos. Foram revistas as histórias clínicas de doentes pediátricos admitidos no Hospital Cayetano Heredia, em Lima, Peru, entre 1993 e 1998. A análise estatística realizou-se com o programa SPSS.
Resultados Obteve-se uma amostra de 52 doentes (n=52), dos quais dois foram excluídos devido ao facto de terem recebido tratamento simultâneo com fármacos antituberculosos e anti-helmínticos. Destes 50 doentes, 22 foram homens (44%) e 28 mulheres (56%). A idade média foi de 7,86 anos (intervalo: 7 meses-15 anos). 26% apresentaram diagnóstico definitivo, 50% provável e 24% possível. 36% referiram quer criação doméstica de porcos, como viagens a zonas endémicas. A síndroma convulsiva foi a apresentação clínica mais frequente, seguida de hipertensão endocraniana. As lesões únicas identificaram-se frequentemente em estudos de imagens (64,3%). Obteve-se 36,8% de doentes seropositivos. 90% dos doentes receberam tratamento com anticonvulsivantes e cerca de 70% com albendazol e corticóides. Conclusões. Este estudo representa o primeiro esforço na tentativa de obter conhecimento em relação às características epidemiológicas e clínicas da população infantil peruana que trazem o diagnóstico de NCC. Os resultados não diferem dos estudos anteriormente realizados em outros países.
Palabras claveCisticercose cerebralCriançasNeurocisticercoseCategoriasNeuropediatría
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