Complicações neurológicas de doenças extra-neurológicas: do protagonismo à co-morbilidade
C. Garaizar[REV NEUROL 2002;35:277-278]PMID: 12235590DOI: https://doi.org/10.33588/rn.3503.2002125OPEN ACCESS
Volumen 35 |
Número 03 |
Nº de lecturas del artículo 6.703 |
Nº de descargas del PDF 243 |
Fecha de publicación del artículo 01/08/2002
Introdução. O desenvolvimento dos avanços científicos, que abrem continuamente novas fronteiras ao conhecimento, conduz à complexidade do saber e propicia a especialização. Desenvolvimento. A luta entre os defensores da especialização médica crescente e a tendência contrária, defendida sobre tudo, com critérios economicistas, prejudica a aquisição do conhecimento sobre as diferentes perturbações e doenças. Se se entender o cérebro como um sistema complexo adaptativo, é fácil deduzir que para compreender os mecanismos patogénicos e desenhar novas medidas terapêuticas deve-se abordar a aprendizagem da inter-relação das partes, com a utilização para o efeito de níveis crescentes, cada vez mais complexos, de conhecimento, tanto próprio como de outras disciplinas. Um primeiro passo, por ser o estudo das complicações neurológicas de doenças não neurológicas, onde as primeiras não são já a doença principal, mas sim uma das consequências daquela. As complicações neurológicas do cancro sistémico, cardiopatias congénitas e doenças auto-imunes são um bom exemplo da necessidade de uma abordagem multidisciplinar e complexa para chegar ao diagnóstico e ao tratamento adequado.
Palabras claveCancro sistémicoCardiopatia congénitaComplicações neurológicasDoenças auto-imunesTeoria da complexidadeCategoriasCáncer y tumores
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