Introdução. Na maior parte das sinapses químicas do sistema nervoso, a quantidade de neurotransmissor libertado por cada potencial de acção pode aumentar ou diminuir, dependendo da história recente da terminação pré-sináptica. Objectivos. Nesta revisão, centrar-nos-emos nos mecanismos e funções da plasticidade pré-sináptica, cuja duração oscila entre vários milissegundos e minutos. O incremento a curto prazo da libertação de neurotransmissor deve-se à sobreposição de três processos pré-sinápticos dependentes do cálcio, que apresentam durações distintas: um segundo ou menos (facilitação), aproximadamente 30 segundos (amplificação) e vários minutos (potenciação pós-tetânica). Estes três processos resultam de um aumento transitório da concentração dos iões de cálcio (Ca2+) na terminação pré-sináptica, após a chegada dos potenciais de acção. Os processos de depressão pré-sináptica, tal como os de facilitação, dependem da probabilidade de libertação do neurotransmissor. Desta forma, as sinapses com alta probabilidade de libertação do conteúdo de todas as vesículas preparadas para se libertarem (depleção) ocorreria com maior rapidez. Conclusões. A plasticidade sináptica a curto prazo é um mecanismo que permite ao sistema nervoso processar e integrar temporalmente a informação, quer ampliando ou diminuindo a capacidade de transmissão nos circuitos sinápticos.
Palabras claveAmpliaçãoCálcioDepressãoFacilitaçãoPotenciação pós-tetânicaSinapseCategoriasNeurociencia básicaNeuropsiquiatría
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