Efeito das crises epilépticas refractárias nos processos cognitivos
J. Aicardi[REV NEUROL 2003;36:284-287]PMID: 12599161DOI: https://doi.org/10.33588/rn.3603.2002222OPEN ACCESS
Volumen 36 |
Número 03 |
Nº de lecturas del artículo 5.010 |
Nº de descargas del PDF 1.096 |
Fecha de publicación del artículo 01/02/2003
Os riscos de intratabilidade e de atraso mental nos doentes com epilepsia não se podem estimar com certeza devido ao facto que a epilepsia não é uma doença, mas sim um fenómeno heterogéneo sob o ponto de vista fisiológico, clínico e etiológico. É possível que factores aplicáveis a um grupo não se apliquem a outro. Também é possível que estes subgrupos sejam tão pequenos que os referidos factores não se detectem nos estudos realizados, porque os subgrupos não se consideraram de forma isolada. Contudo, se estes subgrupos com factores remediáveis pudessem se detectar, o impacto no futuro destes doentes poderia ser a origem de tratamentos mais eficazes em maior número de doentes. Pode ser este o caso do tratamento agressivo da epilepsia parcial complexa e a prevenção da esclerose temporal; também pode ser o caso da prevenção da deterioração cognitiva em crianças com certos tipos de epilepsia. Não se justifica concluir que as convulsões clínicas ou subclínicas não produzem nem agravam a lesão e, portanto, o tratamento agressivo pode produzir mais (pelo menos em certas formas de epilepsia) do que apenas a diminuição da recorrência das crises
Palabras claveEpilepsia refractáriaCategoriasEpilepsias y síndromes epilépticosNeuropsicología
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