Introdução. Sugere-se uma possível etiologia genética dos aneurismas intra-cranianos (AIC). Esta hipótese apoia-se no aparecimento de vários doentes numa mesma família, em gémeos idênticos ou em pessoas com doenças genéticas associadas, como a doença renal poliquística do adulto (DRPQA). Objectivo. Identificar as características biológicas dos aneurismas familiares (AF) que os diferenciam dos esporádicos. Doentes e métodos. A província de Camagüey é uma das mais antigas de Cuba. A sua população, imóvel no princípio, é de origem espanhola e africana. Tem cerca de 800.000 habitantes. 497 doentes com AIC foram levados ao bloco operatório no Hospital Manuel Ascunce Doménech, no período de Janeiro de 1982 a Agosto de 2001. Foram neles identificadas 15 famílias com doentes com AIC.
Resultados Foram submetidos a intervenção cirúrgica 31 doentes de 15 famílias, os quais tinham 42 aneurismas do território carotídeo. Houve 34% de multiplicidade e em três doentes as lesões eram ‘em espelho’. Três doentes (9,7%) tinham DRPQA. 87% dos aneurismas manifestaram-se como hemorragia intra-cranianas. A mortalidade foi de 32% devido ao pobre estado clínico dos doentes ao internamento. Conclusões. A frequência de AF foi de 6,2%. O agrupamento familiar, o aparecimento em irmãos gémeos, a associação a doenças genéticas, a tendência para a ruptura em idades precoces, a maior frequência em mulheres, a localização predominante na região da comunicação posterior e a bifurcação da artéria cerebral média ou em sacos ‘em espelho’ e a elevada mortalidade, caracterizaram este grupo de aneurismas. Isto justifica o estudo de familiares com risco elevado antes que ocorra a hemorragia
Palabras claveAneurismas familiaresAneurismas intra-cranianosHereditariedade
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