Tratamento preventivo da esclerose múltipla. Normas para o tratamento com imunomoduladores
G. Izquierdo[REV NEUROL 2002;35:1094-1099]PMID: 12497317DOI: https://doi.org/10.33588/rn.3511.2002384OPEN ACCESS
Volumen 35 |
Número 11 |
Nº de lecturas del artículo 8.049 |
Nº de descargas del PDF 674 |
Fecha de publicación del artículo 01/12/2002
O tratamento da esclerose múltipla (EM) é hoje em dia um desafio para o neurologista em geral, e para o especialista em EM, que dificilmente pode digerir a avalanche de informações que recebe. A utilização de imunomoduladores demonstrou a possibilidade de mudar a história natural da doença e melhorar as expectativas da qualidade de vida dos doentes com EM. Tanto o número em surtos de EM, como a progressão acumulada beneficia destes tratamentos. A utilidade dos imunomoduladores na forma recorrente/remitente da doença está fora de qualquer dúvida, embora a sua eficácia parece diminuir à medida que se incorpora em fases mais progressivas da EM e parece também menos útil nas formas primárias progressivas. Os imunomoduladores podem ser úteis em fases iniciais da doença, nos primeiros episódios em que não se realizou ainda um diagnóstico definido, embora seja evidente que são necessários marcadores prognósticos evolutivos da doença, destacando-se como de possível utilidade a RM e o estudo do líquido cefalorraquidiano. A selecção dos doentes é fundamental para assegurar um bom aproveitamento, e embora seja um assunto não totalmente encerrado, parece que a utilização precoce de doses elevadas pode ajudar a um melhor controlo da actividade da doença a longo prazo.
Palabras claveEsclerose múltiplaForma recorrente/remitenteImunomoduladoresLíquido cefalorraquidianoRessonância magnéticaCategoriasEsclerosis múltiple
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