Os sinais neuropatológicos característicos da doença de Alzheimer (DA) são a presença de placas senis (neuríticas) (PN), novelos neurofibrilares (NN), perda das sinapses e perda dos neurónios. São mais afectados os grandes neurónios do que os pequenos. Os doentes com DA também podem padecer de outras lesões não específicas, como degeneração granulovacuolar, corpos de Hirano e corpos de Lewy. Os doentes com DA apresentam uma grande perda de neurónios colinérgicos, especialmente os que estão situados no núcleo da base de Meynert, assim como uma diminuição da actividade da colina acetiltransferase (CAT), o que sugeriu que a maioria das perturbações cognitivas da DA sejam provocadas pela perda do sistema colinérgico. Curiosamente, estudos realizados recentemente em indivíduos com deterioração cognitiva ligeira (DCL) –podendo correr o risco de desenvolver a DA– demonstraram que estes indivíduos podem ter PN ou ON no neurocórtex e nos sistemas límbicos e paralímbicos, com níveis relativamente normais de CAT em várias regiões cerebrais. Isto sugere que as estruturas do sistema colinérgico estão relativamente preservadas nas primeiras etapas da doença. Os cientistas fizeram avanços significativos na compreensão das manifestações clínicas e patobiológicas da DA; contudo, desconhecem-se os mecanismos que explicam a vulnerabilidade específica do sistema colinérgico da DA, assim como o processo inicial que conduz às complexas lesões neuropatológicas.
Palabras claveDeterioração cognitiva ligeiraDoença de AlzheimerNeuropatologiaCategoriasDemenciaNeurodegeneraciónNeuropsicología
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