Introdução. Diferentes estudos neuropsicológicos foram realizados a fim de se conhecer o funcionamento cognitivo de doentes com a doença de Huntington (DH), e observou-se que o padrão de deterioração cognitiva é considerado como protótipo de uma demência frontosubcortical. Objectivos. Identificar se existem diferenças estatisticamente significativas entre o rendimento cognitivo de um grupo com DH e um grupo de indivíduos sãos em risco (SR) em cada um dos testes efectuados, e determinar se o perfil de funcionamento cognitivo do grupo de DH corresponde ao de um envolvimento frontosubcortical. Doentes e métodos. A amostra compôs-se de um grupo de 18 indivíduos com diagnóstico clínico de DH em estado inicial e um grupo de 15 familiares SR. Ambos os grupos de indivíduos foram submetidos à bateria CERAD e a vários testes neuropsicológicos adicionais.
Resultados O grupo de doentes com DH apresentou pontuações estatisticamente significativas (mais baixas) em 85,41% das provas neuropsicológicas utilizadas, em comparação com o grupo de SR. Conclusões. O rendimento cognitivo medido através de um exame neuropsicológico foi útil para discriminar entre ambos os grupos. O perfil neuropsicológico global do grupo de DH foi similar ao de uma demência frontosubcortical, em que predominaram os défices de funções executivas, problemas mnésicos, alterações visuoconstrutivas, défice de atenção, redução da fluidez verbal e problemas de denominação.
Palabras claveAlterações neuropsicológicasColômbiaDemênciaDoença de HuntingtonCategoriasDemenciaNeurodegeneraciónNeuropsiquiatría
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