Interesse dos surtos na esclerose múltipla. Fisiopatologia e tratamento
C. de Andrés[REV NEUROL 2003;36:1058-1064]PMID: 12808503DOI: https://doi.org/10.33588/rn.3611.2002507OPEN ACCESS
Volumen 36 |
Número 11 |
Nº de lecturas del artículo 6.779 |
Nº de descargas del PDF 2.671 |
Fecha de publicación del artículo 01/06/2003
Objectivo. Rever o conceito clínico de surto, os mecanismos fisiopatológicos que levam aos sintomas do surto, na fase de recuperação, e os correspondentes à fase progressiva ou degenerativa da doença. Desenvolvimento. Embora não se esclareçam os mecanismos responsáveis pelo início do surto, nem os processos que expliquem a heterogeneidade clínica e patológica, a maioria das investigações apontam para que as lesões da esclerose múltipla sejam a consequência de complexas interacções imunológicas que ocorrem preferencialmente na substância branca do sistema nervoso central. Estas lesões afectam em grau variável a mielina e o axónio. É revista a tradução destes acontecimentos na ressonância magnética. As observações clínicas mostraram que as infecções e as hormonas em alguns doentes podem influir na actividade da doença. A recuperação, pelo menos nos seus estádios iniciais, produzir-se-ia pela acção de mecanismos pouco conhecidos, que limitam a inflamação, e por processos reparadores ou de neuroplasticidade local e cortical. Finalmente, são comentados os mecanismos de acção dos corticosteróides que justificam a sua utilização no tratamento dos surtos. Conclusão. Uma melhor compreensão destes acontecimentos abre a esperança para melhores tratamentos nos anos futuros.
Palabras claveEsclerose múltiplaSurtoCategoriasEsclerosis múltiple
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