Revisión

Hipertensão, reactividade cardiovascular perante o stress e sensibilidade à dor

P.A. Conde-Guzón, M.T. Bartolomé-Albistegui, P. Quirós-Expósito, G. Grzib-Schlosky [REV NEUROL 2003;37:586-595] PMID: 14533081 DOI: https://doi.org/10.33588/rn.3706.2002568 OPEN ACCESS
Volumen 37 | Número 06 | Nº de lecturas del artículo 18.969 | Nº de descargas del PDF 769 | Fecha de publicación del artículo 16/09/2003
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RESUMEN Artículo en español English version
Objectivo. Realizar uma revisão das provas empíricas da percepção diminuída da dor nas pessoas hipertensas ou de uma reactividade cardiovascular ao stress exagerada. Desenvolvimento. No presente artigo realiza-se uma breve revisão da bibliografia existente sobre a associação entre a hipoalgesia e a hipertensão arterial. Especificamente, descrevem-se os indícios da hipoalgesia em todos os indivíduos normotensos com um maior risco de sofrer de hipertensão (reactividade cardiovascular ao stress exagerada) para sustentar a noção de que uma reactividade cardiovascular ao stress elevada e uma percepção da dor diminuída podem ser o resultado de uma disfunção fisiológica comum. A reactividade cardiovascular faz referência às alterações na actividade cardiovascular associadas principalmente à exposição ao stress psicológico. Diferentes indivíduos manifestam distintos graus de reactividade sob as mesmas condições. O maior grau de reactividade cardiovascular ao stress comportamental pode desempenhar um papel no desenvolvimento da hipertensão arterial sustida. Foi proposta a hipossensibilidade opióide central como mecanismo de acção, tanto da hipoalgesia como das respostas autonómicas e neuroendócrinas exageradas ao stress nos indivíduos com maior risco de sofrer hipertensão. O núcleo paraventricular do hipotálamo (NPV) desempenha uma função vital de integrar as respostas cardiovasculares e dolorosas. O modelo da hipoalgesia baseado na hipossensibilidade aos opióides estabelece que a atenuação da entrada dos inibidores dos opióides ao NPV pode ter importantes consequências na modulação da dor; essas consequências incluem; 1) uma maior activação dos arcos reflexos barroreptores, 2) um incremento da libertação dos opióides endógenos durante o stress 3), uma estimulação aumentada das vias descendentes de modulação da dor. Conclusões. Os limiares elevados aos stressores térmicos dolorosos poderiam actuar como marcadores comportamentais do risco de sofrer hipertensão antes da apresentação dos níveis elevados de hipertensão arterial. Palabras claveHipertensãoReactividade cardiovascularSensibilidade à dor CategoriasDolorNeuropsiquiatríaPatología vascular
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