O autismo é uma doença rara, no entanto está na moda. Estima-se uma incidência de 1/1.000 para o autismo infantil precoce, no entanto no espectro autista a incidência pode chegar a ser de 30/1.000. As características clínicas do autismo são: perturbações cognitivas da linguagem, falta de interacção social, comportamentos obsessivos com estereotipias e epilepsia. Para alguns autores, é um sintoma associado e para outros um sintoma cardinal da doença. A epilepsia no autismo, como associação, foi citada em 1944 por Leo Kanner, ao descrever no seu trabalho inicial de 11 casos, num dos quais o doente apresentava epilepsia. Em 1960 valorizou-se a prevalência da epilepsia nos autistas, em que era muito maior do que na população normal. Existem valores divergentes, dependendo dos autores, mas na realidade os números crescentes dependem da idade: quanto maior a idade, maior a prevalência da epilepsia, dado que nos chamou a atenção para nos interessarmos neste tema, e no qual surgiram as primeiras perguntas da nossa investigação no autismo e na epilepsia. As séries variam entre 4 e 86%, dependendo também da metodologia utilizada para confirmar a epilepsia. Na nossa casuística, entre 1 e os 18 anos, 40% destas crianças com perturbação do espectro autista apresentam algum tipo de crises epilépticas, e 46% padecem do que outros investigadores denominam -crises subclínicas-. Apresenta-se a semiologia das crises subclínicas mais importantes encontradas nestas crianças; comentam-se as doenças associadas ao autismo; discute-se o conceito de autismo e suas consequências, como perturbação neuroevolutiva, e propõe-se uma hipótese interessante dentro da nossa teoria geral do autismo. Desta forma, comenta-se também a importância que têm as imagens magnéticas funcionais nas nossas investigações, no estudo do autismo.
Palabras claveAutismo primárioAutismo secundárioImagem magnética funcionalMagnetoencefalografiaPerturbação do espectro autistaCategoriasEpilepsias y síndromes epilépticosNeuropediatríaTécnicas exploratorias
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