A.M. Soprano[REV NEUROL 2003;37:35-43]PMID: 12861507DOI: https://doi.org/10.33588/rn.3701.2003236OPEN ACCESS
Volumen 37 |
Número 01 |
Nº de lecturas del artículo 20.430 |
Nº de descargas del PDF 5.848 |
Fecha de publicación del artículo 01/07/2003
Objectivo. Efectuar uma revisão das principais provas disponíveis para a avaliação da memória das crianças e adolescentes, analisar os seus alcances, limitações, e perspectivas futuras. Desenvolvimento. As alterações da memória formam parte de numerosos quadros que envolvem a população pediátrica, desde as epilepsias e traumatismos crânio-encefálicos, até aos casos de sofrimento anóxico perinatal, perturbações da linguagem, aprendizagem, comportamento, etc. Embora pouco documentadas, é provável que todas as formas de amnésia descritas nos adultos também existam na infância, com as matizes próprias do desenvolvimento. Isto justifica a necessidade de contar com instrumentos adequados para avaliar a memória da criança. A este respeito, apresenta-se uma breve descrição das principais baterias (TOMAL, WRAML, CMS, BEM 144), e testes específicos (RBMT-C, VADS, CAVLT-2, etc.). Outros recursos úteis são as entrevistas com o doente e os familiares, a observação directa do comportamento, os questionários tipificados, escalas e guias sistematizadas de registo para pais e educadores, etc. Conclusões. Embora na última década se tenham registado interessantes avanços, são contudo necessárias novas técnicas que cubram um intervalo mais amplo de idades, em particular para menores de 5 anos de idade, que avaliem todos os aspectos da memória (procedimental, prospectiva, autobiográfica, etc.), com formas paralelas, normas mais representativas e maior validade ecológica sob a perspectiva do neurodesenvolvimento.
Palabras claveAvaliaçãoDesenvolvimentoInfânciaMemóriaNeuropsicologiaTestesCategoriasNeuropediatríaNeuropsicología
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