Introdução. O edema cerebral pós-isquémico ocorre em 10-20% dos enfartes da artéria cerebral média e é a principal causa de morte precoce após um enfarte cerebral. Esta complicação, denominada enfarte maligno da artéria cerebral média (EMCM), tem uma mortalidade com terapia médica de 78% e, por isso, requer uma abordagem distinta, como poderia ser a craniotomia descompressiva. A revisão deste procedimento é o objectivo principal deste trabalho. Desenvolvimento. Realizamos uma pesquisa bibliográfica dos artigos publicados nos últimos 20 anos. A maioria destes são séries de casos clínicos com resultados cirúrgicos muito favoráveis. Nos estudos de casos e controlos não aleatorizados observou-se uma diminuição da mortalidade no grupo cirúrgico, maior se a cirurgia fosse precoce, em ralação ao tratamento médico. Outro trabalho que comparou a hemicraniotomia descompressiva com a hipotermia mostrou uma maior sobrevivência no grupo cirúrgico. Não se estabeleceu qual é a morbilidade pós-cirúrgica, embora esta pareça ser menor nos enfartes do hemisfério não dominante e em doentes mais jovens. Conclusão. Actualmente, o baixo nível de evidência dos estudos publicados apenas nos permite dar, relativamente a este tema, uma opinião prática: a craniotomia descompressiva deve avaliar-se de forma individual em doentes com EMCM que não respondem ao tratamento médico. A decisão final e o momento adequado para operar o doente após o enfarte devem basear-se na opinião da família e nas características clínicas do doente.
Palabras claveArtéria cerebral médiaAVCCirurgiaCraniotomiaEnfarte malignoMortalidadeCategoriasPatología vascular
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