Introdução. O transplante é uma das alternativas para o tratamento das doenças neurodegenerativas conduzidas até à substituição das células perdidas durante o desenvolvimento da doença. As células mononucleares de medula óssea poderiam constituir uma fonte celular prometedora para o desenvolvimento dos transplantes. Objectivo. Estudar a capacidade das células mononucleares de medula óssea sobreviverem ao transplante e procurar um método que permita o acompanhamento destas células in vivo uma vez implantadas. Materiais e métodos. As células mononucleares de medula óssea foram extraídas do fémur de ratos mediante um gradiente de Ficoll-Hypaque. As células objecto de estudo foram modificadas geneticamente com um adenovírus que expressa a PFV ou marcadas com o reactivo de Hoechst. As células marcadas foram implantadas no estriado de ratos lesionados com ácido quinolínico.
Resultados A viabilidade das células modificadas geneticamente foi baixa, enquanto que a das células marcadas com o reagente de Hoechst foi superior a 90%. As células implantadas sobreviveram ao transplante pelo menos um mês e afastaram-se do local de entrada até ao corpo caloso e córtex. Conclusões. Considera-se mais vantajoso o uso do reagente de Hoechst para o seguimento destas células in vivo. As células mononucleares têm características que lhes permitem formar parte das fontes celulares candidatas ao tratamento de doenças neurodegenerativas.
Palabras claveAdenovírusCélulas mãe adultasCélulas mononuclearesMedula ósseaReagente de HoechstTransplante
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