Introdução. A epilepsia rolândica é o síndrome epiléptico mais comum na infância, habitualmente de bom prognóstico e desaparecimento das crises na adolescência. Objectivos. Descrever em termos clínicos, electrofisiológicos e imagiológicos uma população de crianças com o diagnóstico de epilepsia rolândica. Comparação dos resultados obtidos com o descrito na literatura. Doentes e métodos. Estudo retrospectivo e descritivo das crianças seguidas na consulta de Neuropediatria do HGSA desde 1989, com o diagnóstico de epilepsia rolândica. Foram excluídas crianças com menos de dois anos na primeira crise ou com exames neurológico/ imagiológicos anormais. Definiram-se dois grupos (típico e atípico) caracterizando-se diversas variáveis e procedendo à análise estatística das mesmas.
Resultados Incluíram-se neste estudo 87 crianças (51 do sexo masculino) com idade média de 13,6 anos. A população foi dividida em dois grupos: A (casos típicos; n = 69) e B (casos atípicos; n = 18). A idade média de início das crises foi de 6,2 e 5,9 anos, respectivamente para os grupos A e B. O tipo de crises predominante foi parcial simples para o grupo A e parcial complexa para o grupo B, sendo maioritariamente esporádicas e nocturnas em ambos os grupos. Medicaram-se 51 (73,9%) crianças do grupo A, com boa resposta em 78,4% e 13 (72,2%) do grupo B, com boa resposta em 76,9%. Conclusões. A epilepsia rolândica apresenta um amplo espectro clínico, cursando habitualmente com desenvolvimento psicomotor normal, mas podendo coexistir com problemas de aprendizagem. Neste estudo não foram encontradas diferenças significativas entre as formas de apresentação típica e atípica quanto à evolução e resposta ao tratamento.
Palabras claveDesenvolvimentoEvoluçãoRolândicaCategoriasEpilepsias y síndromes epilépticos
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