Introdução. A deterioração cognitiva ligeira (DCL) define-se como uma alteração das funções cognitivas que não motiva uma disfunção notável nas actividades correntes do afecto. Num grupo de doentes com DCL propusemos observar e quantificar a presença de alterações do comportamento, mediante o inventário neuropsiquiátrico (NPI#). Doentes e métodos. O NPI é um instrumento corrente na avaliação deste tipo de alterações em doentes com demência, que consiste numa entrevista semi-estruturada a um informador fiável do ambiente do doente. Aplicou-se este instrumento a uma série de 100 doentes (61 mulheres e 39 homens) com diagnóstico de DCL na nossa unidade. A idade média da amostra foi 74,3 ± 10 anos, e a pontuação média do MEC 25,57 ± 4,2.
Resultados Em 62% dos casos existia perturbação comportamental ou psicológica. A perturbação mais prevalente foi a depressão, em 36% dos casos, seguida de irritabilidade (35%), ansiedade (24%) e apatia (19%). Presentes em alguns casos estiveram a agitação (4%), a actividade motora aberrante (3%) e o delírio (um caso só). Não se encontraram alucinações, desinibição ou euforia neste grupo de doentes. Conclusão. Os dados encontrados coincidem em linhas gerais com os descritos previamente para âmbitos da cultura ocidental em geral. A existência de perturbações comportamentais e psicológicas em doentes com DCL poderia ser um factor predictivo do desenvolvimento posterior de demência. O NPI pode ser uma ferramenta útil na detecção e avaliação destas perturbações.
Palabras claveAnsiedadeDemênciaDepressãoDeterioração cognitiva levePerturbações neuropsiquiátricaCategoriasDemenciaNeurodegeneraciónNeuropsicologíaNeuropsiquiatría
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