Objectivo. Este artigo versará sobre uma revisão teórica das técnicas existentes para avaliar a simulação de problemas de memória dentro do âmbito legal e forense. Desenvolvimento. Constatou-se a necessidade de dotar o neuropsicólogo forense de instrumentos que tornem mais fácil a detecção de possíveis simuladores Em especial, este fenómeno reveste-se de maior importância no âmbito da patologia da memória, ao ser este um campo frequentemente escolhido para o exagero ou a produção falsa de sintomatologia psicopatológica. O motivo desta preferência encontra-se na maior facilidade que existe para simular sintomas característicos do síndroma mnésico que se conhecem bem popularmente. As consequências, principalmente económicas, da comprovação da existência de uma lesão cerebral e suas sequelas, levaram com que os simuladores se informassem cada vez mais e melhor das características das síndromas, objecto da sua simulação. Conclusões. Esta revisão centrar-se-á tanto em provas gerais de avaliação dos diferentes componentes da memória, como na escala de memória de Wechsler-III e o teste de aprendizagem verbal da Califórnia, como nos testes desenhados especificamente para detectar a possível simulação, e diferenciar os que medem memória explicita dos que avaliam a memória implícita. Desta forma, assinalam possíveis protocolos para investigações futuras sobre um tema que tem cada vez mais importância no âmbito legal.
Palabras claveIndemnizaçãoNeuropsicologia forenseProblemas de memóriaSimulaçãoTeste de memóriaTeste de simulaçãoCategoriasNeuropsicología
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