Objectivo. O objectivo deste trabalho é descrever os novos usos da estimulação magnética transcraniana (EMT) na investigação neurocognitiva básica. São também revistos distintos aspectos técnicos da EMT. Desenvolvimento. A diferença dos distintos instrumentos utilizados em neuroimagem para a investigação da actividade cerebral, a EMT permite estudar o funcionamento cerebral produzindo uma interferência na sua actividade normal. Além disso, proporciona uma elevada resolução temporal e espacial. Habitualmente têm sido utilizadas aplicações simples da EMT (velocidade de condução, limiar e amplitude de potenciais evocados motores) para o estudo do sistema motor. Estes estudos, assim como o desenvolvimento de novas aplicações mais complexas da EMT (estímulos magnéticos emparelhados, período de silêncio) e EMT repetitiva, permitiram a investigação, sob este paradigma, de perturbações motoras, psiquiátricas, e da função cognitiva. Conclusões. O conjunto das distintas aplicações da EMT situa esta dentro dos instrumentos importantes para o estudo da função cognitiva, as perturbações neurológicas e as alterações psiquiátricas. Apesar da abundante quantidade de investigações que presentemente optam pela utilização da EMT, é necessário um estudo sistemático sobre o seu valor na clínica (diagnóstico, prognóstico e possível papel na reabilitação), oferecendo um amplo leque de possibilidades para futuras aplicações.
Palabras claveEstimulação magnética transcranianaExcitabilidade corticalFunção cognitivaNeuroimagemNeuropsicologiaPerturbações motorasCategoriasNeurociencia básicaNeuroimagenNeuropsicología
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