Objectivo. O número de veículos a motor que circulam pelas nossas estradas aumenta cada ano, assim como o de condutores. Conduzir um veículo requer uma série de aptidões e capacidades cognitivas, psicomotoras e psicológicas que devem avaliar-se bem no momento de conseguir a carta de condução. Desenvolvimento. A actual esperança de vida comporta um aumento de condutores maiores de 65 anos de idade. Os avanços científicos e tecnológicos fizeram com que sobreviva um número importante de pessoas com algum tipo de lesão cerebral. Nestes casos, é possível que o envolvimento das capacidades cognitivas (p. ex. atenção, capacidades visuoperceptivas, aumento dos tempos de reacção, etc.) e as alterações emocionais e comportamentais pudessem influir na sua capacidade de condução. Contudo, não se conhecem bem nem estão desenvolvidas as medidas que determinam a aptidão ou não destas pessoas para voltar a conduzir. Conclusões. Portanto, tendo em conta o quadro legal existente, queremos analisar as provas psicotécnicas que se aplicam actualmente para conceder as licenças de condução e ver se estão adequados para avaliar os doentes com lesão cerebral. Também é importante saber como se aconselha actuar no caso de se estar perante um condutor com deterioração cognitiva.
Palabras claveAcidentes de viaçãoAtençãoConduçãoDéfices neuropsicológicosLentidão de processamento da informaçãoLesão cerebralProvas psicotécnicasCategoriasNeuropsicología
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