Introdução. Na actualidade, existe um cúmulo de evidência que o transplante de tecido mesencefálico fetal pode produzir um benefício sintomático tanto nos pacientes como nos modelos da doença. Contudo, as dificuldades técnicas e éticas na obtenção de tecido cerebral fetal apropriado e em quantidade suficiente têm dificultado a sua aplicação. As células estromais derivadas de medula óssea, devido à sua potencialidade para gerar diferentes tipos de células, poderiam ser uma fonte ideal para a restauração celular em doenças neurodegenerativas. Objectivo. Avaliar o efeito do transplante de células estromais derivadas de medula óssea sobre a conduta de ratos fêmea 6-OHDA, quando o mesmo se coloca no estriado. Materiais e métodos. Foram utilizados ratos com lesão da substância negra induzida pela 6-hidroxidopamina, divididos em vários grupos experimentais. A actividade rotatória induzida por D-anfetamina (5 mg/kg, via intra-peritoneal) foi avaliada antes e nos três meses posteriores ao transplante em todos os grupos experimentais, excepto no grupo de controlo são. Os ratos hemiparkinsonianos receberam um total de 350.000 células de mesencéfalo ventral fetal e 8 x 104 células estromais/µL, as quais se implantaram no estriado. Resultados e conclusões. Os animais com transplante de células estromais no corpo estriado reduziram significativamente o número de voltas induzidas por anfetamina (p 0,05); contudo, esta redução não foi maior que a induzida pelos transplantes de células mesencefálicas fetais. Por outro lado, não foi possível demonstrar melhoria significativa das habilidades motoras das extremidades anteriores.
Palabras claveCélulas estromaisDoença de ParkinsonRatos fêmea parkinsonianosTransplante intra-estriatalTransplante neuralCategoriasNeurodegeneraciónTrastornos del movimiento
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