Introdução. A revisão e a análise contínua do conhecimento actual têm sido sempre necessárias para o avanço da ciência e a prática clínica. Este trabalho apresenta a diferença entre uma revisão narrativa e sistemática, os pontos mais desacatados da meta-análise e termina com uma detalhada descrição das suas etapas. O nosso objectivo é explicar, de forma simples, a técnica da meta-análise, o que pode permitir a sua aplicação e uso na prática clínica e as investigações neurológicas. Desenvolvimento. A meta-análise como termo foi descrita pela primeira vez pelo psicólogo Glass em 1976. Desde então, a meta-análise foi utilizada por muitos investigadores como técnica para combinar resultados de diferentes estudos. As etapas de uma meta-análise são: 1. Uma hipótese de trabalho; 2. Localização dos estudos de investigação; 3. Selecção dos estudos localizados; 4. Meta-análise qualitativa; 5. Meta-análise quantitativa. Refere-se basicamente ao aspecto numérico de combinação dos dados que antes tinham sido extraídos pelos revisores. Deve eleger-se o método matemático que se utilizará para avaliar o tamanho do efeito e hão-de realizar-se as provas de homogeneidade e sensibilidade; 6. Resultados e conclusões. Conclusões. As meta-análises bem realizadas são aceites como uma maneira óptima de expressar os resultados dos diferentes estudos sob um ponto de vista comum. Esta técnica de meta-análise pode ser útil para a prática clínica e as investigações neurológicas.
Palabras claveInvestigações neurológicasMeta-análisePrática clínicaRevisão narrativaRevisão sistemática
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