Introdução. O aparecimento, na última década do século xx, de vários fármacos antiepilépticos (FAE) seguros, bem tolerados e efectivos contra a epilepsia, ampliou a escolha das opções do tratamento contra a mesma, para além de aumentar a tolerância e a facilidade no tratamento do doente epiléptico. No entanto, ainda persistem os problemas quanto à segurança e à eficácia. Reacções por idiossincrasia e toxicidade limitaram o uso de alguns dos novos FAE. Como há uma década, cerca de um terço dos doentes com epilepsia crónica generalizada são resistentes à maioria dos FAE comuns. Mesmo nos doentes em que a farmacoterapia dá resultado, os FAE comuns não parecem modificar a história natural da epilepsia. Desenvolvimento. São revistos os novos FAE, as suas fórmulas, mecanismos de acção, doses e reacções de toxicidade e secundárias. Conclusão. É necessário conhecer os medicamentos mais seguros e mais efectivos contra a epilepsia, especialmente para as formas resistentes. Alguns dos novos medicamentos apresentam numerosas vantagens em comparação com os já existentes, o que pode ser de grande utilidade clínica e uma estratégia mais racional na abordagem das epilepsias e das síndromas epilépticas, cuja maioria são formas resistentes aos anticonvulsivantes actuais.
CategoriasEpilepsias y síndromes epilépticos
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