Introdução. Calcula-se que a cefaleia afecta, pelo menos uma vez por ano, cerca de 90% da população. A repercussão sócio-económica que comporta justifica o aparecimento, nos últimos anos, de unidades de cefaleia. Objectivo. Estudo descritivo epidemiológico e assistencial da actividade realizada numa consulta específica de cefaleia. Doentes e métodos. Durante dois anos recolheram-se de forma prospectiva e consecutiva, todos os antecedentes de interesse dos doentes observado na nossa consulta. Realizou-se uma classificação dos tipos distintos de cefaleia, segundo a da IHS de 1988. Analisou-se, tanto o tratamento sintomático como o preventivo.
Resultados Recolheram-se 866 doentes, 691 (79,8%) foram mulheres e a idade média foi de 39,8 ± 15,9 anos (intervalo: 6-90 anos); 208 (24%) tinham antecedentes familiares de hemicrania (H); 399 (49,9%) tiveram o diagnóstico de H -256 (64,2%) hemicrania sem aura-, 152 (19%) foram diagnosticados com cefaleia de tensão; 218 (27,3%) apresentaram cefaleia crónica diária (CCD). Os tratamentos sintomáticos mais utilizados foram os AINEs (36,7%) e os triptanos (28,4%). Como tratamento preventivo utilizou-se amitriptilina (47,7%), beta-bloqueadores (14,5%) e antagonistas do cálcio (11,3%), principalmente. Discussão. Após vários anos de funcionamento da nossa Unidade de Cefaleia, julgámos necessário analisar a população observada na consulta. A presença de uma maioria de mulheres em idades médias da vida justifica o esperado. Apesar de que a maioria dos doentes receberam o diagnóstico de H, assinala-se a elevada proporção de doentes com CCD, sobretudo associada ao abuso de analgésicos.
Palabras claveCefaleiaClassificaçãoEpidemiologiaTratamentoCategoriasCefalea y MigrañaDolor
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