Introdução. Na população geriátrica, a dor com irradiação ciática requer o diagnóstico diferencial, principalmente com hérnia discal, estenose do recesso lateral ou estenose lombar. Em muitos casos, os problemas degenerativos costumam associar-se, além disso, a instabilidade ou listese lombar. Por outro lado, estes doentes apresentam associadas muito diversas patologias cardiovasculares, pulmonares ou metabólicas, que podem complicar a própria cirurgia e sobre tudo prolongar a recuperação pós-operatória, e aumentar a morbi-mortalidade. Doentes e métodos. Revimos um grupo de 50 doentes intervencionados entre os anos 1997 e 2003, com idades compreendidas entre os 70 e os 87 anos; 27 mulheres e 23 homens. 76% dos doentes apresentavam patologias sistémicas associadas e 22% tinham um antecedente de cirurgia de coluna. Em 15 casos a sintomatologia foi de claudicação na marcha, três de paraparesia com síndroma de cauda equina, 19 de lombalgia e ciática bilateral e 16 de lombalgia com ciática unilateral. Em 16 doentes realizou-se hemilaminectomia descompressiva unilateral (grupo I) com microdiscectomia em 13 casos, laminectomia de uma ou várias vértebras (grupo II) em 17 doentes e laminectomia descompressiva com artrodese com instrumentação transpedicular (grupo III) em outros 17 doentes.
Resultados Observa-se uma melhoria significativa global de 86% dos doentes. As complicações detectadas foram duas infecções profundas graves (4%), uma das quais secundária a uma fístula de líquido cefalorraquidiano e outra num doente instrumentado. Não se observaram instabilidade secundárias à laminectomia nos doentes não instrumentados. Não se verificaram complicações intra-operatórias anestésicas nem cirúrgicas. No pós-operatório, os doentes são seguidos simultaneamente por Medicina Interna e por Neurocirurgia. Conclusões. Na população geriátrica, existe uma alta incidência de problemas degenerativos não só de estenose do canal, como também de hérnia discal. A intervenção que se considera realizar deve ser o menos agressiva possível, tendo em conta que uma laminectomia não pressupõe instabilidade pós-cirúrgica. Pelas patologias associadas que apresentam estes doentes, é necessário um bom seguimento pós-operatório imediato para diminuir a morbi-mortalidade.
Palabras claveArtrodese transpedicularEstenose do canal lombarHérnia discal lombarIdade avançadaLaminectomia descompressiva
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