Objectivos. O r-TPA no AVC isquémico é mais eficaz quanto mais cedo for administrado. Analisam-se os tempos de demora assistencial numa série consecutiva de casos tratados com o objectivo de os encurtar. Doentes e métodos. Análise do registo dos primeiros doentes tratados no nosso centro. Descrição das variáveis demográficas, clínicas e de demoras na chegada à entrada das Urgências, realização de uma TC e especialmente o tempo desde a TC até ao início do tratamento. Explorou-se a existência de correlação inapropriada entre aquelas demoras que deviam ser independentes entre si.
Resultados Os 17 doentes tratados tinham uma média de idade de 68 anos e de gravidade na NIHSS de 17 pontos. As médias das demoras até à chegada, chegada-TC, e TC-tratamento, foram ligeiramente inferiores a 1 hora cada, e a do início do tratamento foi de 165 minutos, muito próxima do limite do período de janela terapêutica. Encontrou-se uma forte associação linear inversa entre a demora desde o início até à TC, e desde esta até ao início do tratamento (r de Spearman: –0,664, p = 0,004). Conclusões. Os resultados apontam para que tanto no nosso hospital, como em outros centros, na fase inicial de implantação, o tempo de janela terapêutica para a trombólise intravenosa no AVC isquémico tenha tendência a esgotar-se. Deixamos bem claro que, entre outros factores, a resolução do médico que indica o tratamento influi decisivamente na demora.
Palabras claveAtitude terapêuticaAVC isquémicoOrganização assistencialTrombólise intravenosaCategoriasCalidad, Gestión y Organización AsistencialPatología vascular
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