Objectivo. Rever as diferentes escalas específicas de medição da qualidade de vida (QV) utilizadas no AVC e comparar a sua sensibilidade face aos instrumentos genéricos tradicionais. Desenvolvimento. Na maioria dos estudos sobre a qualidade de vida no AVC utilizaram-se medidas genéricas como o perfil das consequências da doença (SIP), o SF-36, o EuroQOL, a escala de bem-estar ou o perfil de saúde de Nottingham. Estas escalas permitem comparações de doentes com diferentes doenças, mas são menos sensíveis para explorar os efeitos específicos sobre a QV de uma doença específica, como o AVC, ou para avaliar a resposta a um determinado tratamento. Entre as escalas específicas destacam-se a escala da qualidade de vida (EQV) de Niemi, a entrevista de satisfação vital de Viitanen, o SIP de 30 itens adaptado para o AVC, a EQV específica do AVC (49 itens), a escala das consequência do AVC versão 2.0 (64 itens), a escala de carga do AVC, a EQV de AVC e afasia (SAQOL-39), a medição de qualidade de vida específica do AVC de Newcastle, NEWSQOL, e a EQV para jovens com hemorragia cerebral (54 itens). Algumas destas escalas parecem ter uma validade e uma sensibilidade à mudança superior aos instrumentos genéricos tradicionais. Conclusão. Os novos instrumentos específicos por doença supõem uma alteração qualitativa na medição dos resultados do AVC, cuja utilização deveria considerar-se nas unidades de AVC.
Palabras claveAVCIncapacidadeQualidade de vidaResultados do AVCCategoriasCalidad, Gestión y Organización Asistencial
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