O desenlace clínico no autismo varia, mas existe uma tendência significativa direccionada para um prognóstico desfavorável e, embora tenha sido dito que o desenlace dos doentes com autismo pode obter uma melhoria como consequência da realização de intervenções intensivas precoces, todavia falta muito que aprender sobre a evolução natural e os efeitos das intervenções nas perturbações do espectro autista. Desenvolvimento. Se bem que o autismo não tenha cura conhecida, é verdade que existem várias opções terapêuticas. Os principais modelos de tratamento são intervenções não farmacológicas que incluem modelos de intervenção como a análise comportamental aplicada, a teoria do desenvolvimento e o ensino estruturado. O papel das intervenções farmacológicas limita-se ao tratamento de sintomas específicos que possam impedir a capacidade da criança para aprender ou funcionar bem num determinado meio. Conclusões. A questão de podermos curar o autismo ou não, deve ser considerada sobre a base da necessidade que existe de superar a alteração fundamental do autismo –da qual todavia se conhece muito pouco– e a necessidade de desenvolver protocolos terapêuticos dirigidos de maneira específica direccionada face às insuficiências sociais. Actualmente seria mais apropriado falar da nossa intenção de compreender o autismo antes de falar de uma cura.
Palabras claveComportamentoEducaçãoFarmacologiaIntervençãoCategoriasNeurología del Lenguaje y la ComunicaciónNeuropediatría
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