Introdução e desenvolvimento. A memória de trabalho ou memória operativa é considerada um elemento distintivo da função executiva. Hoje sabe-se, por estudos de ressonância magnética, que o córtex pré-frontal dorsolateral, desempenha um papel crucial na memória de trabalho. Pôde ser observado que durante os intervalos de retenção de informação, nos tempos de resposta com atraso, existe uma intensa e persistente actividade na zona. A memória de trabalho é fundamental para realizar uma análise e síntese da informação, reter dados necessários para a persecução de um determinado processo mental, participar do priming (impressão mnésica de algo vivido, como por exemplo palavras, objectos ou eventos), realizar uma actividade tutora pré-funcional e as monitorizações pós-funcionais. Conclusões. A afectação dos mecanismos básicos próprios da memória de trabalho provocará uma disfunção que influenciará um sem-número de processos de aprendizagem formal académico: dificuldade no manuseamento da direcção da atenção, dificuldade em inibir estímulos irrelevantes, dificuldade no reconhecimento dos padrões de prioridade, falta de reconhecimento das hierarquias e significado dos estímulos (análise e síntese), impedimento em formular uma intenção, dificuldade em reconhecer e seleccionar as metas adequadas para a resolução de um problema; impossibilidade de estabelecer um plano de persecução de objectivos, falta de análise sobre as actividades necessárias para a atingir um fim e dificuldades na execução de um plano, não se verificando a sua monitorização nem a possível alteração da tarefa de acordo com o planificado.
Palabras claveArmazenamentoCodificaçãoMemória a curto prazoMemória a longo prazoMemória de trabalhoMemória imediataPerturbações de aprendizagemRecuperação
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