Original

Correlações neuroanatómicas funcionais da área perisilvíca nas alterações do espectro autista

M. Palau-Baduell, B. Salvadó-Salvadó, A. Valls-Santasusana, T. Ortiz, J.A. Muñoz-Yunta [REV NEUROL 2005;40 (Supl. 1):S107-S0] PMID: 15736071 DOI: https://doi.org/10.33588/rn.40S01.2005081 OPEN ACCESS
Volumen 40 | Número S01 | Nº de lecturas del artículo 7.618 | Nº de descargas del PDF 1.324 | Fecha de publicación del artículo 15/01/2005
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RESUMEN Artículo en español English version
Introdução. As alterações do espectro autista abarcam uma continuidade de alterações que vão desde o autismo grave até ao autismo ligeiro e síndroma de Asperger. Consideram-se um subgrupo das alterações generalizadas do desenvolvimento, e caracterizam-se pela alteração de três áreas da conduta; a alteração qualitativa na interacção social recíproca, a alteração qualitativa na comunicação e padrões de conduta, interesses e actividades restritivas, repetitivas e estereotipadas. Estas alterações expressam-se, em maior ou menor medida, dependendo do nível de gravidade da alteração e podem ser detectadas e quantificadas por instrumentos clínicos como o ADI-R (Autism Diagnostic Interview-Revised) e o CARS (Childhood Autism Rating Scale). Objectivo. Estabelecer uma relação entre as características de conduta específicas do autismo (avaliadas mediante o ADI-R e o CARS) e as estruturas e funções cerebrais. Doentes e métodos. A amostra é formada por 10 indivíduos (9 meninos e 1 menina) diagnosticados com alteração generalizada do desenvolvimento.

Resultados Obtivemos correlações de Spearman estatisticamente significativas entre o item padrões de comportamento restringidos, repetitivos e estereotipados do ADI-R e a área da circunvolução pré-central inferior direita, assim como o item anormalidade ou desvio no desenvolvimento evidente antes dos 36 meses de idade correlacionado positivamente com a área da circunvolução supramarginal direita e negativamente com a área da circunvolução posto-central esquerda. Também correlacionou significativamente a quantidade de áreas perisilvícas com actividade epileptiforme e a incapacidade qualitativa na comunicação do ADI-R, e alguns itens do CARS com áreas da zona perisilvíca. Conclusão. Os nossos resultados confirmam que as alterações funcionais das distintas áreas que conformam a zona perisilvíca estão relacionadas com as diversas linhas de conduta que definem e caracterizam o autismo.
Palabras claveAlterações do espectro autistaÁreas perisilvícasCircunvolução pré-centralCircunvolução supramarginalMagnetoencefalografia CategoriasNeuropediatríaTécnicas exploratorias
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