Objectivo. Determinar se a introdução das formulações genéricas dos fármacos antiepilépticos (FAE) leva a uma poupança económica para a saúde pública. Desenvolvimento. O estreito índice terapêutico, a baixa solubilidade e a farmacocinética não linear de alguns FAE faz com que os intervalos de bioequivalência permitidos para as formulações genéricas não consigam os mesmos resultados de eficácia e de tolerância que os obtidos por fármacos de marca. Por esta razão, a potencial poupança derivada de utilizar FAE genéricos pode ser superada pelo custo das consequências condicionadas pela sua utilização. Assim o demonstram as análises de custo e de eficácia calculadas nos dois pressupostos de substituição (9 e 20%) de tratamentos com carbamazepina (CBZ) de marca por formulações genéricas: se fosse introduzida uma CBZ genérica em 9% dos doentes que tomam este fármaco, o custo anual de uma pessoa com epilepsia aumentaria 38,17 € quando comparado com o tratamento de todos estes doentes com CBZ de marca (custo/eficácia marginal), e os gastos sanitário do país cresceriam 2.748.000 € (análise benefício/custo). Estas somas aumentam significativamente quando se substitui em 20% dos tratamentos com CBZ de marca por formulações genéricas. Conclusões. As margens de bioequivalência permitidas para as formulações genéricas podem ser inapropriadas para os FAE genéricos. Com determinados FAE, a substituição de um produto de marca pelo seu correspondente genérico pode repercutir-se negativamente nos recursos sanitários consumidos e, portanto, nos gastos económicos associados à epilepsia.
Palabras claveAnálise benefício/custoAnálise custo/eficáciaAnálise de custoCustoCategoriasEpilepsias y síndromes epilépticos
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