Introdução e desenvolvimento. A estimulação subtalâmica é uma opção terapêutica para os casos de doença de Parkinson avançada. Em alguns doentes tratados com esta técnica, descreveram-se alterações psiquiátricas ou cognitivas. A idade e a longa evolução da doença são dois factores de risco importantes para o surgimento destes problemas. Assim, descreveram-se casos de depressão, apatia, mania e psicose. A cirurgia também pode agravar a síndroma de adição à levodopa que se vê em ocasiões. Pelo contrário, esta técnica pode melhorar as alterações do sono. Sobre a esfera cognitiva, constatou-se um agravamento da fluência verbal e, nos doentes com mais de 69 anos, um agravamento das funções executivas. As causas destas alterações podem ser variadas e atribuíram-se à acção da estimulação sobre áreas próximas do núcleo subtalâmico, à existência de problemas cognitivos ou psiquiátricos prévios, a expectativas pouco realistas sobre esta técnica ou à incapacidade de se adaptar à situação funcional após cirurgia. Conclusão. Ainda que estas alterações em geral não sejam graves, devem ter-se em conta para poder indicar um tratamento adequado.
Palabras claveAlterações cognitivasAlterações psiquiátricasDoença de ParkinsonEstimulação cerebral profundaNúcleo subtalâmicoCategoriasNeurodegeneraciónTrastornos del movimiento
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