Introdução. A doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais frequente. Objectivo. Analisar a dispensa de fármacos antiparkinsónicos nas diferentes comunidades autónomas espanholas e estimar a prevalência da doença nas mesmas. Materiais e métodos. Foram estudadas as dispensas de antiparkinsónicos em Espanha durante dois anos (de Outubro 1998 a Setembro de 2000), calculando as doses diárias definidas por mil habitantes e por dia (DHD). A DHD de levodopa permitiu estimar a prevalência da doença. O gasto se foi expresso em custo por mil habitantes e por dia (CHD) e em custo por tratamento e dia.
Resultados O fármaco mais utilizado é a levodopa, seguido de biperideno e selegilina. O custe total durante o período de estudo foi de 116.346.589,30 euros. O CHD estima-se em 4,14 euros. No custo por tratamento e por dia dos diferentes fármacos há a destacar o elevado custo do pramipexol e da entacapona. A prevalência da doença Parkinson em Espanha estima-se em 1,7‰; observa-se uma variabilidade geográfica importante, com números de prevalência mais altos em Castela-Leão, Galiza e La Rioja, e números inferiores na Andaluzia e Múrcia. Em termos absolutos o número de doentes em Espanha pode estimar-se em 69.571 pessoas. Conclusão. Encontram-se diferenças na utilização de fármacos antiparkinsónicos nas diferentes comunidades autónomas.
Palabras claveDoença de ParkinsonDose diária definidaFármaco-epidemiologiaFármacos antiparkinsónicosPrevalênciaCategoriasNeurodegeneraciónTrastornos del movimiento
TEXTO COMPLETO(solo disponible en lengua castellana / Only available in Spanish)