Introdução. Os trabalhos neuropsicológicos na esclerose múltipla (EM) centraram-se principalmente no estudo da alteração da memória. Desenvolvimento. A prevalência das deficiências de memória na população de EM é de cerca de 40-60%. Estas deficiências traduzem-se numa alteração da memória imediata, uma taxa de aprendizagem inferior à dos indivíduos controlos e pior memória a longo prazo. Os resultados dos estudos revistos sobre a relação entre a execução em provas de memória e variáveis de doença indicam que a deficiência física e os sintomas depressivos não influenciam essa execução. Pelo contrário, os anos de evolução da doença e, principalmente, o curso clínico relacionam-se com um pior rendimento nas provas de memória. Nos estudos de neuroimagem estrutural (TC e RM) considera-se que a dilatação do sistema ventricular e a área total de lesão são variáveis predictivas do rendimento dos doentes com EM nas diversas tarefas da memória. Conclusão. O presente trabalho revê diversos estudos que abordam a função mnésica nos indivíduos afectados por EM, destacando as contribuições mais relevantes da literatura neuropsicológica actual
Palabras claveAprendizagemEsclerose múltiplaFunções cognitivasMemóriaNeuroimagemCategoriasEsclerosis múltipleNeuroimagenNeuropediatríaNeuropsiquiatríaTécnicas exploratorias
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