Introdução. A epidemia de neuropatia que afectou Cuba entre os anos 1992 e 1993 apresentou três formas clínicas: óptica, periférica e mista. Os doentes afectados queixavam-se frequentemente de alterações na memória recente. Doentes e métodos. Com a finalidade de comprovar objectivamente estas queixas foram estudados 120 doentes: 68 com neuropatia da forma periférica, 26 da forma óptica e 26 da forma mista. Como grupo controlo consideraram-se 70 indivíduos sãos. Avaliou-se a memória a curto prazo utilizando o paradigma de Brown e Petersen, teste de memória libre que avalia a capacidade para memorizar material verbal sem sentido, durante diferentes intervalos de retenção (0, 15, 30 e 45 s). Aplicaram-se, ainda, provas para capacidade geral, depressão e o questionário PNF para avaliar a intensidade dos sintomas subjectivos neuropáticos.
Resultados Encontrou-se uma diferença significativa no nível de depressão e na gravidade do défice de memória entre o grupo dos doentes com neuropatia periférica e os restantes grupos. A correlação entre gravidade de sintomas visuais e intensidade do défice de memória não foi significativa (S= -0,05; t (176)= -0,7; NS), enquanto que a correlação entre gravidade dos sintomas periféricos e o défice de memória foi significativa (S= 0,2; t (184)= 2,7; p< 0,008). Este efeito sobre a memória mediata não se observou no grupo de neuropatia visual e só se verificou, de forma atenuada, no grupo misto. Conclusão. A explicação mais plausível desta dissociação pode estar relacionada com os mecanismos fisiopatológicos envolvidos na doença
Palabras claveMemóriaNeuropatia epidémicaNevrite ópticaCategoriasNervios periféricos, unión neuromuscular y músculoNeuropediatríaNeuropsiquiatría
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