Introdução. As consequências que advêm da lesão medular produzida durante diversas intervenções cirúrgicas espinais podem ser, frequentemente, catastróficas para o doente, sobretudo se se tem em consideração que muitos deles ocorrem em idades jovens. Desenvolvimento. Este problema é encontrado sobretudo na cirurgia de deformações espinais (escoliose, cifose), mas também noutras cirurgias como por exemplo de fracturas, degenerescência e tumores espinais e intervenções aórticas toraco-lombares. No final dos anos 70 começaram a utilizar-se os potenciais evocados somatosensoriais (PESS) como método de monitorização da função da espinal medula durante a cirurgia. Nos anos posteriores adicionaram-se-lhes os potenciais evocados motores (PEM) que nos proporcionam informação directa da função dos feixes espino-talâmico posterior (cordões posteriores) e cortico-espinal lateral (tracto piramidal), respectivamente. Este facto motivou que, apesar do grau de dificuldade cirúrgica e da complexidade da instrumentação espinal terem aumentado, a percentagem actual de complicações neurológicas após cirurgia se tenha reduzido. Conclusões. Neste trabalho descreve-se o protocolo de monitorização intra-operatória medular seguido no Hospital Clínico San Carlos de Madrid, Espanha, e que inclui a realização de PESS e PEM, estes últimos seguindo a técnica de estimulaçao translaminar
Palabras claveMedula espinalMonitorização intraoperatóriaPotenciais evocados motoresPotenciais evocados somatosensoriaisCategoriasTécnicas exploratorias
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