Introdução. O estudo dos potenciais de unidade motora (PUM) pode ser realizado com métodos qualitativos ou quantitativos. A grande utilidade dos métodos quantitativos para o diagnóstico das doenças neuromusculares levou ao desenvolvimento de novas técnicas automáticas que permitem uma maior exactidão e rapidez na realização de estudos clínicos. Nesta revisão revemos as técnicas tradicionais electromiográficas e descrevemos alguns métodos automáticos. Desenvolvimento. As técnicas qualitativas são as mais simples mas fornecem uma informação limitada visto que apenas permitem reconhecer alterações muito notórias. A introdução do trigger e a pró-mediação permitiu a análise quantitativa possibilitando a avaliação de alterações menos evidentes. Ainda que não identificam o total dos potenciais de um sinal electromiográfico, as novas técnicas automáticas pela decomposição parcial evitam o grande consumo de tempo das técnicas anteriores, proporcionado medições objectivas e fiáveis dos PUM, e acrescem a possibilidade de medir novos parâmetros como a área ou a frequência de estímulo. Conclusões. Os novos métodos de avaliação dos PUM oferecem vantagens significativas sobre os métodos tradicionais: maior rapidez e maior objectividade. Não obstante, obrigam a um repensar dos valores de normalidade pois não são equiparáveis aos anteriores visto que utilizam métodos diferentes para a aquisição e processamento dos sinais
Palabras claveAnálise automáticaAnálise quantitativaElectromiografiaCategoriasTécnicas exploratorias
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