Introdução. Uma das causas implicadas na demora da chegada ao Serviço de Urgência dos indivíduos que tiveram um AVC é a falta de reconhecimento dos sinais e sintomas.
Objetivo Estudo piloto destinado a quantificar o grau de conhecimento do AVC por parte da população (terminologia, factores de risco, manifestações e atitude), prévio a campanhas de informação. Doentes e métodos. Estudo populacional realizado por neurologistas, através de questionário fechado, aplicado de forma aleatória a 100 utentes do centro de saúde Vall d’Hebron.
Resultados Em 9% da população havia desconhecimento completo da doença. Em 42% havia bom conhecimento da sintomatologia e em 46% dos factores de risco. Apenas 22% da população tinha bom conhecimento global da doença. Perante um AVC, 97,8% solicitariam ajuda médica urgente, através do 061 (46,2%) e recorrendo directamente ao hospital (50,5%). Quando a sintomatologia remitisse (AIT) produzia-se um recurso preferencial aos cuidados primários (59,3%). Em 98,9% reconheciam o termo ‘embolia’ e em 1% , o termo ‘ictus’. Os indivíduos com mais de 65 anos reconheciam pior a sintomatologia e consideravam menos urgente o AVC. Os que tinham um familiar afectado (50,5%) localizavam mais a doença no cérebro e tendiam a recorrer com mais rapidez. Conclusões. Menos de uma quarta parte da população tinha um bom conhecimento da doença. O AVC era considerado uma urgência, contrariamente ao AIT. A informação sobre a doença melhora teoricamente o tempo de chegada à urgência. Estes resultados permitiram re-desenhar o questionário para levar a cabo uma segunda fase do estudo que permita generalizá-lo na população espanhola
Palabras claveAVCEducação sanitáriaFactores de riscoSinais de alarmeCategoriasPatología vascular
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