Objectivo. Apresentase a nossa experiência no estudo da cisticercose cerebral activa em pediatria. Recolheuse um total de 85 casos, durante 6 anos, que foram estudados desde o ponto de vista clínico, imunológico e radiológico. Para o motivo deste trabalho, apresentámos as características clínicas da doença, assim como a sua evolução, utilizando tratamento sintomático. Desenvolvimento. A idade mais frequente de apresentação foi a idade escolar. No entanto, registouse uma alta incidência da doença em menores de 4 anos, o que traduziu uma alta endemicidade num grupo onde é suposto a doença ser menos frequente. Houve um discreto predomínio do sexo feminino sobre o masculino, constatação esta que foi apenas encontrada noutra casuística, mexicana. O nível socioeconómico predominante foi a classe baixa (59%). A procedência dos doentes foi cada vez maior das áreas urbanas. As sintomatologias mais frequentes foram: crises convulsivas, hipertensão intracraniana e cefaleia sem hipertensão intracraniana. O tipo de crises mais frequentes foi a parcial nas suas diversas manifestações. Conclusões. A evolução foi benigna e satisfatória em 90% dos doentes. A boa evolução clínica foi independente da utilização do antiparasitário
Palabras claveCisticercose cerebralCrises convulsivasCategoriasEpilepsias y síndromes epilépticosNeuropediatría
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