Introdução. A síntese da IgG é um dado útil no diagnóstico da esclerose múltipla, para quantificá-la utilizam-se diferentes fórmulas, directas ou indirectas. Analisámos as referidas fórmulas com o objectivo de verificar se existem combinações das mesmas com melhor rendimento do que as fórmulas individuais. Doentes e métodos. Estudámos o líquido cefalorraquidiano em 45 doentes com doenças neurológicas e determinámos os resultados das duas fórmulas (fórmula de Reiber e índice de IgG) que, segundo alguns trabalhos, são mais eficazes, bem como os resultados com uma fórmula directa (rácio de IgG) e outra fórmula indirecta (a ‘clássica’ de Tourtellotte).
Resultados O índice de IgG foi a fórmula que apresentou a maior capacidade de discriminar, em geral, entre doentes com esclerose múltipla e indivíduos com outra doença neurológica. Conclusões. Encontrámos uma tendência para a hipótese inicial, em que é possível utilizar combinações de fórmulas que ofereçam melhores rendimentos do que as fórmulas individuais. Este facto pode ser o ponto de partida para outros estudos, em que se experimentem combinações diferentes, incluindo as de dados analíticos e clínicos, os quais possam melhorar a nossa capacidade para diagnosticar a esclerose múltipla.
Palabras claveEsclerose múltiplaImunoglobulinasSíntese de IgGCategoriasEsclerosis múltiple
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