Introdução. A eficácia do tratamento do acidente vascular cerebral (ACV) com trombólise e outras medidas (neuroprotecção, cuidados básicos...), é maior quanto mais precoce seja a sua implementação. As principais causas da exclusão dos doentes do tratamento na fase aguda, são a chegada tardia ao hospital e atraso na decisão urgente do mesmo. É preciso identificar os factores que intervêm nestes atrasos, para corrigir os que forem susceptíveis de serem resolvidos e estabelecer um protocolo de intervenção. Desenvolvimento. Na cadeia de acesso ao hospital, os factores independentes estão relacionados com as características sócio-sanitárias dos doentes, com a sua atitude perante a doença, com as características do próprio AVC e as dos cuidados de saúde. A análise do sistema de resposta perante o doente com AVC, é da máxima importância antes de investir esforços na fase aguda. Também o mesmo se deve concentrar nas diferentes etapas que podem ser responsáveis pelo acumular de atrasos. No âmbito extra-hospitalar são o reconhecimento dos sintomas pelo doente ou pela família, o contacto com as equipas de assistência pré-hospitalar e o transporte ao hospital de referência. Na abordagem intra-hospitalar, são o contacto efectuado na chegada à urgências e a resposta do neurologista ou da equipa de AVC que implementa o tratamento. Conclusão. Os programas de educação e de melhoria na organização entre os diferentes intervenientes nestas etapas, melhoram os tempos de atraso
Palabras claveCadeia do acidente vascular cerebralCuidados de urgênciasTratamento do acidente vascular cerebralCategoriasPatología vascular
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