Objectivo. Conhecer os factores de risco da depressão na demência e nos seus subtipos mais frequentes. Doentes e métodos. Partindo de um estudo epidemiológico de campo, de duas fases, porta a porta, e no qual participaram 1450 indivíduos com mais de 18 anos, de uma zona rural. Estabeleceram-se três grupos: o grupo A foi formado por 200 indivíduos com diagnóstico de demência; o B foi composto por 119 indivíduos sem demência mas com pontuação inferior ao ponto de corte, no instrumento de screening da primeira fase (mini exame cognoscitivo, MEC); os 283 indivíduos do grupo C não foram catalogados como dementes e no MEC tiveram pontuação superior à do ponto de corte. Tanto os diagnósticos de demência como os de depressão foram realizados com critérios CAMDEX.
Resultados A frequência das depressões nos grupos A, B e C foi de 26,5%, 11,76% e 4,94%, respectivamente. A demência é um factor de risco para a depressão (OR: 4,81; IC: 2,93-7,91). Não existem diferenças na frequência de depressão de acordo com o tipo de demência. O sexo, a idade, o estado civil e a gravidade da demência, não têm influência na prevalência das depressões. A presença de antecedentes psiquiátricos é um factor de risco para a depressão nos grupos A e B, mas não no C. Conclusão. As depressões são mais frequentes nos indivíduos com deterioração cognitivo
Palabras claveDemênciaDepressãoFactores de riscoPrevalênciaCategoriasDemenciaNeurodegeneraciónNeuropsicologíaNeuropsiquiatría
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