Introdução. O pseudotumor cerebri (PTC) é uma entidade clínica de etiologia desconhecida, e que afecta especialmente mulheres jovens e obesas. O principal factor de morbilidade nesta doença é a possibilidade de perda visual, inicialmente considerada baixa, mas que se sabe agora afectar uma percentagem significativa de doentes.
Caso clínico Descrevemos um caso de PTC numa mulher jovem e obesa, de raça negra, que se apresentou com cefaleias, obscurações visuais transitórias e diplopia. Para além da obesidade, não existiam outros achados clínicos relevantes, nomeadamente outras patologias ou história de consumo de medicamentos. Uma extensa avaliação laboratorial foi negativa, e o LCR não tinha alterações, para além do aumento de pressão. A RMN cranio-encefálica foi igualmente normal. A situação clínica foi-se agravando progressivamente, com perda rápida de visão associada a uma pressão intracraniana superior a 850 mmH2O, apesar do tratamento com diuréticos (acetazolamida, furosimido e espironolactona) em doses terapêuticas. Eventualmente, foi necessária a implantação de um shunt lombo-peritoneal para prevenção da cegueira, e a doente recuperou quase completamente após este procedimento. Conclusões. Em todas as grandes séries de PTC, é reportada perda visual numa percentagem significativa de doentes, e foram descritos casos com cursos catastróficos e rápida progressão para quase cegueira, o que levou à introdução do termo pseudotumor cerebri ‘maligno’. Em nossa opinião, estes casos, embora raros, devem ser reconhecidos como o lado maligno do espectro clínico do PTC, e o seu tratamento constitui uma emergência neurológica.
Palabras clavePerda visualTratamento cirúrgicoCategoriasCáncer y tumoresNeurocirugíaTécnicas exploratorias
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