Introdução. Existe uma interferência entre os factores emocionais e o rendimento intelectual na terceira idade, onde existe uma alta prevalência de depressão. Um baixo rendimento nos testes psicológicos convencionais pode provocar falsos positivos no diagnóstico da demência. Doentes e métodos. Foram avaliados 48 doentes com idades entre 50 e 84 anos quanto ao seu estado emocional e intelectual através do sistema SCAN. Além disso, utilizou-se um teste por nós desenhado para explorar de forma implícita a memória, que consistia numa tarefa de nomeação de objectos. Foram incluídos seis estímulos que se repetiam três vezes procurando um efeito de representação perceptual, ou ‘priming’, que tornaria mais fácil a sua evocação posterior.
Resultados Os resultados revelam que os doentes com demência evocavam entre 0 e 2 do total dos estímulos repetidos, como consequência da debilitação do ‘priming’, enquanto que os não dementes, embora com outra doença neurológica, responderam entre 4 e 6. Uma análise multivariada demonstrou que as medições de memória tanto explícitas, como implícitas, permitiam discriminar entre os doentes portadores ou não da demência. Contudo, as explícitas não são independentes do efeito da depressão. Conclusões. As medidas de memória implícita são superiores às directas ou explícitas para o diagnóstico de demência. Doentes portadores de outras doenças degenerativas, como Parkinson e atrofia multi-sistémica, obtiveram uma execução acima da média, o que corrobora o critério de que as bases neuronais deste tipo de memória não se encontram a nível subcortical.
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